Camila Lisboa, enfermeira de 34 anos e mãe de três filhos, foi encontrada morta na varanda de sua residência em Itaquaquecetuba (SP). A principal suspeita recai sobre seu companheiro, Sidnei, com quem mantinha um relacionamento há cerca de nove meses. Relatos de amigos e familiares indicam que o relacionamento era marcado por conflitos e episódios de abuso psicológico.
Horas antes do crime, Camila enviou uma mensagem de texto com o pedido: “Chama a polícia”. Esse alerta, infelizmente, foi seu último pedido de ajuda. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) está investigando o caso como feminicídio. Sidnei está foragido desde o dia do crime e é considerado o principal suspeito pelas autoridades.
A morte de Camila deixou três crianças órfãs e causou comoção na comunidade local. Colegas de trabalho e amigos descreveram-na como uma profissional dedicada e uma mãe amorosa. Manifestações em sua memória têm sido organizadas, tanto presencialmente quanto nas redes sociais, com a hashtag #JustiçaPorCamila ganhando destaque nacional.
O caso de Camila destaca a gravidade da violência doméstica no Brasil. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, 1.437 mulheres foram vítimas de feminicídio no país. Especialistas alertam para a importância de reconhecer os sinais de relações abusivas e a necessidade de apoio às vítimas.
Se você ou alguém que conhece está em situação de violência, denuncie. Ligue para o número 180, que oferece atendimento gratuito, sigiloso e disponível 24 horas por dia. A denúncia pode salvar vidas e é um passo fundamental para combater a violência contra a mulher.
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fonte: apkstore.online
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