Duas irmãs, de 71 e 72 anos, foram brutalmente assassinadas a tiros em Santa Catarina, em um caso que está sendo investigado como execução relacionada a uma disputa por terras. O crime ocorreu na zona rural de Águas Mornas, na Grande Florianópolis, e chocou a comunidade local pela frieza e violência envolvidas. As vítimas foram identificadas como Maria Bernardete e Joana Francisca da Silva, moradoras antigas da região e conhecidas por sua ligação com atividades agrícolas.
Segundo informações da Polícia Civil, as irmãs foram encontradas mortas na casa onde viviam. Os corpos apresentavam múltiplas marcas de disparos de arma de fogo, o que indica que o ataque foi intencional e premeditado. Investigadores trabalham com a hipótese de que o crime esteja relacionado a um conflito de longa data envolvendo a posse de terras, já que as vítimas eram herdeiras de uma propriedade rural alvo de disputa judicial.
A polícia informou ainda que não houve sinais de arrombamento ou roubo no local, o que reforça a tese de que os autores conheciam as vítimas ou agiram com o objetivo específico de matá-las. Vizinhos relataram ter ouvido barulhos de tiros, mas não conseguiram ver quem cometeu o crime. Um inquérito foi aberto e testemunhas estão sendo ouvidas para ajudar a identificar os responsáveis.
A tragédia gerou comoção e revolta na comunidade local, que descreve as irmãs como mulheres simples, respeitadas e que viviam de forma pacata. Amigos e familiares realizaram um velório comovente, cobrando justiça e maior segurança para a zona rural da região, que tem registrado aumento nos conflitos fundiários nos últimos anos. A prefeitura de Águas Mornas divulgou nota de pesar e se comprometeu a acompanhar o caso de perto.
As autoridades seguem investigando possíveis envolvidos no crime, incluindo pessoas ligadas diretamente à disputa pela propriedade das terras. O caso reacende a discussão sobre segurança no campo e a lentidão dos processos judiciais de regularização fundiária, que muitas vezes geram tensões entre famílias, herdeiros e possíveis interessados nas áreas. A expectativa é que os culpados sejam identificados e punidos com rigor.
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fonte: g1
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